Todos os dias muitos acidentes infelizmente acontecem envolvendo crianças e veículos, sendo que grande parte deles poderia ter sido evitado. Em 2019, 8.704 crianças foram hospitalizadas por esse motivo, segundo Ministério da Saúde.
Os pais e responsáveis precisam estar sempre atentos as recomendações de segurança e ao que prevê a lei a respeito do transporte de crianças.
A questão aqui vai além das multas ou da obrigatoriedade legal do uso de equipamentos, o que está em jogo é a segurança e a vida dos seus filhos.
Mas, afinal o que a Lei considera obrigatório para transporte de crianças em veículos?
A primeira coisa que os pais precisam saber é que o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) determina que crianças menores de 10 anos devem ser transportadas sempre no banco traseiro.
O dispositivo de segurança varia conforme a idade da criança. O uso do bebê é recomendado até um ano de idade. Para crianças entre um e quatro anos, recomenda-se o uso da cadeirinha. Já dos quatro aos sete anos e meio, deve ser utilizado o assento de elevação.
A partir dos oitos anos, a criança poderá utilizar somente o cinto de segurança, mas sempre no banco braseiro. Somente a partir de 10 anos, a criança poderá sentar-se no banco dianteiro, desde que tenha altura mínima de 1,45m.
Confira os cuidados que os pais devem tomar aos transportar crianças em veículos
O trânsito é a principal causa de morte acidental de crianças, segundo estudo realizado pela ONG Criança Segura. Conforme dados divulgados pela instituição, mais de 3.300 meninas e meninos morrem por esse motivo e outras 112 mil crianças são internadas em estado grave.
Por esta razão, não basta apenas adquirir os equipamentos de segurança adequados para a idade do seu filho, também é necessário checar a qualidade e o uso correto deles, além de orientar babás ou outras pessoas responsáveis por acomodar a criança no carro.
Além disso, o bebê conforto, a cadeirinha e assento de elevação devem possuir o selo do Inmetro ou ainda, a certificação americana ou europeia. Caso você utilize caminhonete, desative o airbag, pois ele pode ferir a criança.
Na hora de escolher o transporte escolar, esteja atento a fatores como condições do veículo e documentação, higiene, qualificação do motorista, presença do monitor, condições do cinto de segurança etc., além de orientar a criança sobre os perigos de viajar em pé, descer na via ou com o veículo em movimento. Lembre-se, uma boa orientação pode salvar a vida do seu filho!
Conclusão
Todo cuidado é pouco quando o assunto é transporte de crianças e segurança no trânsito, evite acidentes e arrependimentos futuros.
Para ter uma viagem segura e tranquila com seu filho, fique atento aos devidos cuidados e precauções, respeite a lei, pois além de salvaguardar a vida dele, é uma excelente oportunidade de ensinar sobre cidadania e comportamento no trânsito, seja um exemplo positivo!
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